Presunção de Paternidade: Como Funciona, Efeitos Jurídicos e Como Contestá-la
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6/13/20252 min read
A presunção de paternidade é um conceito jurídico fundamental no Direito de Família que garante aos filhos a atribuição de paternidade de forma objetiva, dispensando a necessidade de comprovação em alguns casos. Neste post, vamos explicar o que é a presunção de paternidade, quando ela se aplica, seus efeitos legais e como é possível contestá-la.
O que é a Presunção de Paternidade?
A presunção de paternidade ocorre quando a lei atribui a um homem a paternidade de uma criança, mesmo sem a necessidade de um exame de DNA ou qualquer outra comprovação. Existem dois tipos principais de presunção de paternidade:
Presunção Legítima: Quando o filho é concebido durante o casamento ou união estável e a paternidade é automaticamente atribuída ao marido ou companheiro da mãe.
Presunção Pós-Concepcional: Atribuição de paternidade a um homem que teve relações com a mãe dentro do período de concepção da criança, mesmo que não haja uma prova direta.
Casos Comuns em que a Presunção de Paternidade é Aplicada
A presunção de paternidade é frequentemente aplicada nos seguintes casos:
Durante o Casamento ou União Estável: Se o filho nasce dentro do casamento ou união estável, a paternidade do marido é automaticamente presumida.
Reconhecimento Voluntário da Paternidade: Quando o homem reconhece a criança como filha, gerando efeitos legais imediatos.
Efeitos Jurídicos da Presunção de Paternidade
A presunção de paternidade confere ao filho uma série de direitos importantes, como:
Alimentos: O direito à pensão alimentícia do pai.
Herança: Direito a herança do pai biológico.
Registro de Nascimento: O filho pode incluir o nome do pai no seu registro civil.
Benefícios Previdenciários: Acesso aos benefícios previdenciários, como pensão por morte ou aposentadoria.
Esses direitos são fundamentais para garantir a estabilidade financeira e emocional do filho.
Como Contestá-la?
Embora a presunção de paternidade tenha um caráter automático, ela pode ser contestada. A contestação pode ocorrer, por exemplo, quando o marido ou parceiro da mãe não é o pai biológico da criança. A contestação de paternidade pode ser realizada por meio de um exame de DNA ou outras provas que desconsiderem a presunção legal.
A ação de contestação de paternidade é um procedimento jurídico que pode envolver implicações complexas, sendo fundamental buscar assistência jurídica especializada para garantir que o processo seja conduzido de forma adequada.
Conclusão
A presunção de paternidade é um instrumento jurídico essencial para proteger os direitos das crianças, assegurando-lhes a estabilidade familiar e o acesso a direitos como alimentos, herança e benefícios previdenciários. Entretanto, em casos de dúvida ou necessidade de contestação, é importante buscar orientação jurídica especializada.=
Se você está enfrentando uma situação relacionada à presunção de paternidade ou à contestação de paternidade, consulte a advogada Érica Patricia Rischtter, especialista em Direito de Família, para obter o suporte necessário e garantir a proteção dos direitos de sua família.
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