Morar Junto: Quando a Convivência se Torna União Estável?
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6/10/20252 min read
Entendendo a União Estável no Brasil
A união estável tem ganhado cada vez mais reconhecimento no Brasil como uma forma legítima de relacionamento entre casais. Entretanto, muitos não têm clareza sobre o que constitui uma união estável e quais são as implicações legais dessa convivência. Quando duas pessoas decidem morar juntas, surgem questionamentos a respeito de seus direitos e deveres, além de outras questões relacionadas a partilha de bens, pensão e herança.
Quanto Tempo é Necessário para Reconhecer a União Estável?
Um dos questionamentos mais frequentes refere-se ao tempo necessário para que uma convivência seja considerada uma união estável. Embora a legislação brasileira não estipule um prazo exato, o entendimento comum é que a duração da relação deve ser suficiente para demonstrar a intenção de constituir uma família. Isso significa que pode ser necessário um período de convivência mais longo do que apenas alguns meses, embora não haja uma regra fixa.
Formalização e Direitos da União Estável
A formalização da união estável tem suas vantagens. Embora não seja obrigatório registrar a união em cartório para que a convivência tenha efeitos legais, a formalização pode trazer segurança jurídica para ambas as partes. Ao formalizar, o casal pode deixar suas intenções claras, especialmente em relação à partilha de bens, o que pode prevenir conflitos no futuro.
Além disso, é importante ressaltar que, uma vez reconhecida a união estável, os parceiros passam a ter alguns direitos semelhantes aos casais casados, como o direito à herança e a pensão em casos de separação ou falecimento.
O reconhecimento de uma união estável pode ocorrer quando o casal vive em condições similares às de um casamento. Isso envolve aspectos como a vida em comum, a intenção de se constituir uma família e o envolvimento emocional e financeiro entre os parceiros.
Portanto, se você está em um relacionamento que envolve morar junto, é essencial estar ciente de quando essa convivência pode ser considerada uma união estável e as implicações disso. A consulta com um advogado pode ser uma opção válida para esclarecer dúvidas e garantir que os direitos de ambos os parceiros sejam respeitados.
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