🏛️ Guarda Unilateral: O Que é, Como Funciona, Direitos e Dúvidas Comuns sobre a Guarda de Filhos
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6/15/20254 min read


Introdução:
A guarda unilateral é uma modalidade de guarda na qual um dos pais assume a responsabilidade principal pela criança, enquanto o outro genitor mantém o direito de visitação e convivência. Esse modelo pode ser adotado em casos de divórcio ou separação quando um dos pais não tem condições de cuidar da criança ou quando os pais não chegam a um acordo sobre a guarda. Neste post, vamos responder as 10 principais dúvidas sobre guarda unilateral, explicando como ela funciona, os direitos de cada genitor e como o processo é conduzido judicialmente, ajudando você a entender todas as implicações legais e os passos a seguir.
1. O Que é a Guarda Unilateral?
A guarda unilateral é o modelo de guarda onde apenas um dos pais é responsável pelas principais decisões na vida da criança, como educação, saúde e alimentação. O outro genitor tem direito à convivência regular com o filho, mas não tem a responsabilidade direta sobre as decisões importantes. A guarda unilateral pode ser concedida quando um dos pais não está apto para exercer a responsabilidade ou quando há conflito entre os pais.
2. Como o Juiz Decide a Guarda Unilateral?
O juiz decide pela guarda unilateral com base no melhor interesse da criança. Quando um dos pais não tem condições de cuidar da criança ou quando um dos pais não está presente de maneira constante na vida da criança, o juiz pode conceder a guarda unilateral ao outro genitor. Caso não haja acordo entre os pais, o juiz também pode determinar a guarda unilateral para evitar que a criança fique sem o cuidado necessário.
3. O Genitor Sem a Guarda Pode Tomar Decisões Importantes pela Criança?
Não. O genitor sem a guarda unilateral não pode tomar decisões legais importantes, como a escolha da escola ou tratamentos médicos. Contudo, ele tem o direito de convivência com o filho, incluindo visitas regulares e participação na vida da criança dentro dos limites estabelecidos pela justiça.
4. O Genitor Sem a Guarda Tem Direito de Visitação?
Sim. Mesmo sem a guarda, o genitor sem a guarda unilateral tem direito de convivência regular com a criança. O juiz pode definir a frequência e a forma das visitas (se semanal, quinzenal, etc.), sempre levando em consideração o melhor interesse da criança e sua adaptação ao novo modelo de convivência.
5. Como a Guarda Unilateral Afeta a Pensão Alimentícia?
A guarda unilateral não altera a obrigação de pensão alimentícia. Mesmo que um dos pais tenha a guarda unilateral, o outro genitor tem o dever de contribuir financeiramente para o sustento da criança, especialmente se for capaz de fazê-lo. O juiz define o valor com base na necessidade da criança e na capacidade financeira do genitor responsável.
6. O Genitor Sem a Guarda Pode Modificar a Guarda no Futuro?
Sim, é possível solicitar a modificação da guarda judicialmente caso haja alterações significativas nas circunstâncias de vida dos pais ou da criança. Caso o genitor sem a guarda queira uma alteração na decisão, ele pode entrar com uma ação judicial pedindo a mudança para guarda compartilhada ou outro modelo, desde que seja do interesse da criança.
7. A Guarda Unilateral Afeta o Vínculo da Criança com o Genitor Sem a Guarda?
A guarda unilateral pode afetar o vínculo entre a criança e o genitor que não possui a guarda, especialmente se o modelo de visitação não for adequado. Porém, a convivência regular e o envolvimento constante do genitor sem a guarda são fundamentais para manter um vínculo afetivo saudável, mesmo que ele não seja o principal responsável.
8. O Genitor Com a Guarda Pode Mudar a Residência da Criança?
Sim, o genitor com a guarda unilateral pode mudar a residência da criança, mas deve informar ao outro genitor sobre a mudança e, em alguns casos, pedir autorização judicial. Se a mudança for substancial e prejudicar o direito de convivência do outro genitor, o juiz pode decidir sobre a continuidade do modelo de guarda.
9. Como o Genitor Sem a Guarda Pode Participar da Educação e Saúde da Criança?
Embora o genitor sem a guarda não tenha a responsabilidade principal, ele ainda pode participar da vida da criança, sendo consultado sobre questões educacionais e de saúde. Dependendo das condições, o genitor sem a guarda pode ser convidado a tomar decisões em conjunto, especialmente se isso for benéfico para a criança.
10. Como Entrar com uma Ação de Guarda Unilateral?
A ação de guarda unilateral pode ser solicitada por um dos pais, por meio de uma petição judicial formalizada por um advogado especializado. O juiz analisará as circunstâncias do caso, ouvirá ambos os pais e avaliará o que é melhor para a criança. A ação de guarda é importante para garantir que os direitos de ambos os genitores sejam respeitados, mas sempre com foco no bem-estar da criança.
Conclusão: A Guarda Unilateral é a Melhor Opção para a Criança?
A guarda unilateral pode ser a melhor opção para a criança quando um dos pais não pode assumir a responsabilidade ou não tem condições de cuidar do filho. Embora este modelo garanta a responsabilidade exclusiva de um genitor, é fundamental que a criança tenha acesso contínuo ao outro genitor, sempre respeitando o melhor interesse da criança.
Se você está enfrentando questões sobre guarda unilateral ou precisa de orientação jurídica em disputas de guarda, é fundamental consultar um advogado especializado para garantir que a decisão final seja tomada de forma justa e que os direitos da criança sejam protegidos.
📞 Entre em contato com a advogada Érica Patrícia Rischter para orientação jurídica sobre guarda unilateral, direito familiar e resolução de disputas de guarda.
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