Consequências do Atraso no Inventário: O Que Fazer se Perder o Prazo?
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6/9/20252 min read


Entendendo o Inventário e sua Importância
O inventário é um procedimento legal crucial que ocorre após o falecimento de uma pessoa. Seu principal propósito é organizar, avaliar e dividir o patrimônio do falecido entre os herdeiros, assim como estabelecer a responsabilidade pelas dívidas associadas. No Brasil, as normas que regem o inventário estão contidas no Código Civil e no Código de Processo Civil, determinando os passos necessários para que o processo seja conduzido corretamente.
Consequências do Atraso no Processamento do Inventário
Quando os prazos do inventário não são cumpridos, diversas complicações podem surgir. Primeiramente, o atraso em iniciar o inventário pode levar ao acréscimo da incidência de tributos referentes ao patrimônio não declarado, como o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD). Além disso, os herdeiros podem sofrer com o bloqueio dos bens do falecido, impossibilitando o uso ou a venda até que a questão esteja resolvida.
Outro ponto relevante é que a falta de um inventário feito dentro do prazo pode gerar disputas entre os herdeiros, resultando em ações judiciais que podem se arrastar por anos. O desgaste emocional e financeiro causado por essas batalhas legais é significativo, e muitas vezes, os custos de um advogado e de taxas judiciais podem ultrapassar o valor do patrimônio em questão.
O Que Fazer se o Prazo para o Inventário Foi Perdido?
Se você se encontra na situação de não ter iniciado o inventário a tempo, é essencial agir rapidamente. A primeira providência deve ser consultar um advogado especializado em Direito de Sucessões. Este profissional poderá orientar sobre as melhores estratégias a serem adotadas, tais como a possibilidade da ação judicial para requerer a abertura do inventário mesmo após o prazo estabelecido.
Além disso, o advogado pode sugerir a regularização da situação fiscal do patrimônio, evitando surpresas futuras com tributos relacionados. É importante lembrar que a procrastinação não é a solução e que quanto mais cedo o processo for iniciado, menores serão as complicações e os custos envolvidos.
Em síntese, o inventário é uma parte essencial do processo sucessório, e sua realização dentro do prazo legal é fundamental para evitar complicações desnecessárias. Informar-se sobre os prazos e procedimentos é um passo crucial para garantir que os bens e direitos seja administrados da melhor forma possível após o falecimento de um ente querido.
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