BPC/LOAS e Autismo: Entenda os Direitos das Pessoas com TEA e os Riscos do Pente-Fino do INSS
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9/30/20252 min read


Nos últimos anos, o Brasil conquistou avanços no reconhecimento dos direitos das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A Lei nº 12.764/2012 e o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015) garantiram que pessoas com autismo sejam equiparadas, para todos os efeitos legais, às pessoas com deficiência.
Esse marco abriu portas para inclusão social, saúde e acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS), pago pelo INSS. Porém, mudanças recentes e o chamado “pente-fino do INSS” colocam esses direitos em risco.
📈 O crescimento do BPC/LOAS para autistas
O número de concessões do BPC LOAS para pessoas com autismo triplicou entre 2022 e 2024, passando de 19 mil para 56 mil benefícios apenas entre crianças e adolescentes.
🔹 Razões para esse crescimento:
📊 Diagnósticos mais precisos de TEA;
📚 Maior conscientização das famílias sobre seus direitos;
⚖️ Judicialização em massa, com milhares de benefícios concedidos após decisões judiciais.
💰 O impacto orçamentário e o risco de retrocesso
Em 2022, os gastos com o BPC foram de R$ 6,2 bilhões.
Em 2024, saltaram para R$ 8,5 bilhões (+37%).
A previsão é que, até 2028, cheguem a R$ 160 bilhões.
⚠️ Essa pressão orçamentária tem levado o governo a adotar uma postura mais restritiva, tratando os beneficiários — inclusive pessoas com autismo — como “gasto social”, e não como cidadãos com direitos fundamentais.
🔍 O pente-fino do INSS e as ameaças aos direitos
O pente-fino do INSS ganhou força em 2024 e 2025. O governo justifica como combate a fraudes, mas especialistas alertam:
🚫 O aumento de concessões não decorre apenas de irregularidades, mas de uma demanda reprimida;
📉 Muitos autistas foram historicamente subnotificados;
⏳ O endurecimento dos critérios pode excluir famílias que realmente necessitam.
Resultado: mais judicialização, insegurança e vulnerabilidade para famílias atípicas.
⚖️ Caminhos jurídicos e recomendações
Para proteger os direitos das pessoas com TEA, especialistas defendem:
📑 Reconhecimento uniforme de que o autismo é deficiência para fins de BPC (Tema 376 da TNU);
👩⚕️ Capacitação de peritos do INSS para avaliações biopsicossociais justas;
💵 Inclusão de despesas médicas e terapêuticas no cálculo da renda familiar;
🏫 Políticas de inclusão escolar e profissional, reduzindo a dependência exclusiva do benefício.
✅ Conclusão
O BPC LOAS para autistas não é gasto: é dignidade, cidadania e inclusão social. Reduzir seu alcance por razões fiscais seria um retrocesso.
👨👩👧👦 Pessoas com TEA são sujeitos de direitos e merecem respeito, apoio e proteção efetiva. Cabe à sociedade, ao legislador e ao judiciário garantir que esses avanços não sejam anulados.
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